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  • Bradesco (BVMF:BBDC4) 1Q25 Earnings Commentary

    Bradesco’s 1Q25 results indicate a positive trajectory in profitability, driven by operational advancements and the ongoing transformation plan. The bank is strategically balancing growth and efficiency, with a focus on digital transformation and credit portfolio management. While there are positive indicators, investors should remain attentive to potential risks related to expense control, credit quality, and macroeconomic factors.

    Key Financial and Operational Highlights:

    • Profitability Growth: Recurring net profit reached R$5.9 billion in 1Q25, up 8.6% q/q and 39.3% y/y, with ROAE reaching 14.4%.
    • Revenue Performance: Total revenues grew to R$32.3 billion, up 15.3% y/y, driven by strong growth across the total financial margin, service revenues and insurance.
    • Financial Margin: The total financial margin reached R$17.2 billion, up 1.4% q/q and 13.7% y/y, with a significant contribution from the margin with customers, which increased by 3.8% q/q and 15.5% y/y.
    • Credit Portfolio Expansion: The expanded credit portfolio exceeded R$1 trillion, growing by 12.9% y/y and 2.4% q/q.
    • Credit Quality: The non-performing loan (NPL) ratio remains stable, with a focus on secured lending and a decrease in restructured loans.
    • Operating Expenses: Operating expenses increased by 12.3% y/y, but would have increased by 8.8% y/y excluding the increase in participation in Cielo and the acquisition of Banco John Deere. Personnel and administrative expenses grew by 3.7% y/y, below inflation.
    • Digital Transformation: The bank is making significant investments in technology, including GenAI, to enhance efficiency and customer experience.

    Investment Thesis Analysis:

    Positive Factors:

    • Earnings Momentum: The improvement in profitability, driven by both operational efficiency and the transformation plan, is a strong positive indicator.
    • Margin Quality: The growth in the margin with customers suggests that the bank’s core lending business is performing well.
    • Credit Portfolio Management: The bank’s strategy of reducing risk appetite, focusing on secured lending, and growing the PF and MPME portfolios is prudent.
    • Expense Control: Underlying expense control, excluding acquisitions, demonstrates the bank’s commitment to efficiency.
    • Digital Transformation: Investments in technology and process optimization are expected to drive further efficiency gains and improve competitiveness.

    Risks and Concerns:

    • Credit Risk: While currently under control, the rapid expansion of the credit portfolio, especially in consumer and SME lending, requires careful monitoring of asset quality.
    • Macroeconomic Sensitivity: The bank’s performance remains sensitive to changes in interest rates and economic growth, which could impact margins and credit demand.
    • Transformation Execution: The successful execution of the transformation plan is critical, and any delays or setbacks could affect future results.
    • Expense Growth: Although expenses are relatively controlled, continued investments and potential inflationary pressures could impact profitability.

    Additional Considerations:

    • Bradesco’s focus on sustainable business practices and supporting the transition to a greener economy adds a long-term value dimension.
    • The bank’s 2025 guidance remains in place, signaling confidence in its outlook.

    Conclusion:

    Bradesco’s 1Q25 results and strategic direction present a compelling investment case. The bank’s focus on profitability, efficient growth, and digital transformation are positive drivers. However, investors should closely monitor credit quality, expense management, and the execution of the transformation strategy in the context of the evolving macroeconomic environment.

    Earnings Release and Presentation analyzed and translated by Google Gemini. Prompting and Fact-checking by Classe Investimentos.

  • Resultados da Porto Seguro (PSSA3), 4T2024

    Crescimento Forte, Mas Com Desafios no Horizonte

    A Porto Seguro encerrou o quarto trimestre de 2024 (4T24) com resultados sólidos e crescimento em todas as suas verticais de negócio. O lucro líquido recorrente chegou a R$ 710 milhões (+3% YoY), e a receita total atingiu R$ 10 bilhões (+14% YoY). No entanto, alguns desafios foram identificados pela gestão, como a alta da sinistralidade no setor automotivo e riscos no ambiente macroeconômico.

    Neste post, trazemos um resumo detalhado dos principais indicadores e pontos de atenção da companhia.

    Desempenho Financeiro da Porto Seguro no 4T24

    • Receita total: R$ 10 bilhões (+14% vs. 4T23)
    • Lucro líquido recorrente: R$ 710 milhões (+3% YoY)
    • Lucro líquido anual: R$ 2,7 bilhões (+18% YoY)
    • ROAE: 20% no trimestre e no acumulado do ano
    • Índice de eficiência operacional: Melhorou para 11,2% no trimestre e 11,4% no ano

    A seguir, detalhamos os resultados de cada vertical de negócio da Porto Seguro.

    Resultados por Vertical de Negócio

    🚗 Seguros

    • Receita total da vertical: R$ 5,6 bilhões (+4% YoY)
    • Destaques:
      • Patrimonial: +14%
      • Vida: +10%
      • Auto: +2% (mas com aumento da sinistralidade para 56,5%)
    • Lucro líquido: R$ 441 milhões (+7,2% YoY)
    • ROAE: 29,7%

    ⚠️ Ponto de atenção: O custo de reparo dos veículos aumentou, impactando a sinistralidade no seguro Auto.


    🏥 Saúde

    • Crescimento no número de vidas seguradas:
      • 675 mil (+24%) no Seguro Saúde
      • 995 mil (+27%) no Odonto
    • Receita total: R$ 1,9 bilhão (+37%)
    • Índice Combinado: Melhorou 4 p.p., chegando a 89%
    • Lucro líquido: R$ 139 milhões (+109% YoY)

    ⚠️ Ponto de atenção: A inflação médica pode afetar a rentabilidade futura do setor.


    💳 Bank

    • Receita cresceu 21%, com destaque para:
      • Consórcio: +35%
      • Capitalização: +21%
      • Riscos Financeiros: +16%
      • Cartão, Financiamento e Empréstimos: +17%
    • Inadimplência caiu para 5,2%, refletindo melhora na qualidade do crédito
    • Lucro líquido:
      • R$ 162 milhões no trimestre (+11,6% YoY)
      • R$ 632 milhões no ano (+53% YoY)

    ⚠️ Ponto de atenção: O cenário macroeconômico pode aumentar a inadimplência nos próximos trimestres.


    🛠️ Serviços

    • Receita total: R$ 641 milhões
    • 1,4 milhão de atendimentos, com crescimento nas vendas ao consumidor final (+62%) e parcerias estratégicas (+25%)
    • Lucro líquido: R$ 58,9 milhões

    ⚠️ Ponto de atenção: O aumento dos custos operacionais pode pressionar as margens.


    Desafios e Riscos Identificados pela Gestão

    Nem tudo foi positivo no 4T24. A empresa destacou alguns desafios que podem impactar seus resultados no futuro:
    Sinistralidade no Auto subiu para 56,5%, impactada pelo aumento nos custos de reparo.
    Inflação médica pode elevar os custos da Porto Saúde.
    Riscos macroeconômicos podem afetar o crescimento do Porto Bank.
    Impacto negativo da baixa do produto “Carro por Assinatura”, que gerou um efeito extraordinário de R$ -41 milhões.
    Aumento de custos operacionais, que pode pressionar margens na área de Serviços.


    Conclusão: Crescimento Forte, Mas com Obstáculos no Caminho

    A Porto Seguro manteve sua trajetória de crescimento, com expansão expressiva na vertical de Saúde e aumento da carteira de crédito no Bank. No entanto, desafios como inflação médica, aumento da sinistralidade no Auto e riscos econômicos exigirão atenção da gestão para manter a rentabilidade.

  • BOVA11: O ETF que Replica o Ibovespa

    Os ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos de índice negociados em bolsa que buscam replicar a performance de um determinado indicador do mercado financeiro. No Brasil, eles têm ganhado popularidade entre investidores que desejam diversificação e praticidade na alocação de recursos. Entre os principais ETFs negociados na B3, o BOVA11 se destaca como uma opção atrativa para aqueles que desejam acompanhar o desempenho do Índice Bovespa (Ibovespa).

    O que é o BOVA11?

    O BOVA11 é um ETF gerido pela BlackRock, uma das maiores gestoras de ativos do mundo, e tem como objetivo replicar a performance do Ibovespa. Esse índice é composto pelas ações das empresas mais negociadas na bolsa brasileira, refletindo o desempenho geral do mercado de ações no país.

    Ao investir no BOVA11, o investidor adquire uma cesta diversificada de ações que compõem o Ibovespa, sem precisar comprar cada papel individualmente. Isso proporciona uma gestão mais simples e reduz a necessidade de acompanhamento ativo do portfólio.

    O BOVA11 é um dos maiores ETFs da bolsa brasileira, com patrimônio de c

    As 10 Maiores Participações no BOVA11

    A composição do BOVA11 reflete a do próprio Ibovespa, sendo suas maiores posições alocadas nas empresas de maior peso no índice. Atualmente, as 10 maiores participações do fundo são:

    1. Petrobras (PETR4 e PETR3) – 12,29%
    2. Vale (VALE3) – 11,15%
    3. Itaú Unibanco (ITUB4) – 7,74%
    4. Banco do Brasil (BBAS3) – 3,73%
    5. Eletrobras (ELET3) – 3,42%
    6. WEG (WEGE3) – 3,31%
    7. Sabesp (SBSP3) – 3,10%
    8. Bradesco (BBDC4) – 2,95%
    9. B3 (B3SA3) – 2,84%
    10. Itaúsa (ITSA4) – 2,63%

    Essa composição pode variar periodicamente de acordo com as reavaliações do próprio Ibovespa.

    Composição Setorial

    O BOVA11 tem uma alocação setorial bastante diversificada, refletindo a economia brasileira. Entre os setores mais representativos na carteira do fundo, destacam-se:

    • Produtos Financeiros: 24,14%
    • Materiais: 15,80%
    • Energia: 15,20%
    • Serviços Públicos: 13,41%
    • Bens Industriais: 9,06%
    • Bens de Primeira Necessidade: 7,85%
    • Consumo Discricionário: 2,77%
    • Cuidados de Saúde: 2,57%
    • Comunicação: 1,47%
    • Imobiliário: 0,92%
    • Tecnologia de Informação: 0,86%
    • Outros: 1,94%

    Essa diversificação setorial permite que o BOVA11 reflita o desempenho da economia brasileira de forma ampla.

    Taxas do BOVA11

    Investir no BOVA11 envolve algumas taxas que devem ser consideradas:

    • Taxa de administração: 0,10% ao ano, uma das menores entre os ETFs da bolsa brasileira.
    • Taxas de corretagem: Dependem da corretora utilizada para a compra do ativo.
    • Imposto de Renda: Ganhos de capital na venda de cotas são tributados em 15% sobre o lucro, sem incidência de IOF.

    Vantagens e Desvantagens do BOVA11

    Vantagens:

    • Diversificação instantânea: O investidor acessa uma carteira ampla de ações sem precisar comprar cada ativo separadamente.
    • Baixo custo: A taxa de administração é menor do que a de muitos fundos de gestão ativa.
    • Liquidez: Negociado diretamente na bolsa, o BOVA11 tem alta liquidez.
    • Facilidade de investimento: Pode ser adquirido como qualquer outra ação na B3.

    Desvantagens:

    • Baixa flexibilidade: O investidor não pode escolher quais ações compõem sua carteira.
    • Dependência do Ibovespa: O ETF tende a ter o mesmo desempenho do índice, sem possibilidade de superar o mercado.
    • Volatilidade: Como segue o Ibovespa, o BOVA11 está sujeito às oscilações da bolsa.

    Como Investir no BOVA11?

    Investir no BOVA11 é um processo simples e acessível:

    1. Abra conta em uma corretora: Escolha uma corretora que ofereça acesso à B3.
    2. Transfira recursos: Deposite dinheiro na conta da corretora.
    3. Pesquise pelo código BOVA11: No home broker da corretora, busque pelo ticker BOVA11.
    4. Compre as cotas: Escolha a quantidade desejada e finalize a operação.
    5. Acompanhe o desempenho: O BOVA11 pode ser mantido a longo prazo para acompanhar o mercado acionário brasileiro.

    Conclusão

    O BOVA11 é uma excelente alternativa para investidores que desejam exposição ao mercado brasileiro sem precisar comprar ações individuais. Com taxas baixas, liquidez elevada e diversificação, ele se destaca como uma opção prática e eficiente para compor uma carteira de investimentos. No entanto, sua performance está diretamente ligada ao Ibovespa, o que significa que oscilações do mercado podem impactar seu desempenho. Assim, é importante que o investidor avalie seu perfil e seus objetivos antes de investir neste ETF.

  • Dow Jones Industrial Average: tradicional índice acionário

    Dow Jones Industrial Average: tradicional índice acionário

    Dow Jones Industrial Average: O que é, como funciona e por que ele não é mais tão relevante?

    Introdução

    O Dow Jones Industrial Average (DJIA), frequentemente chamado de “Dow Jones”, é um dos índices de mercado mais antigos e conhecidos no mundo financeiro. Apesar de sua relevância histórica, ele possui características que levantam questionamentos sobre seu uso como referência no mercado moderno. Neste post, exploraremos o que é o índice, sua origem, metodologia de composição e setorial, além de discutir por que ele perdeu espaço frente a outros índices mais amplos.


    O que é o Dow Jones Industrial Average?

    Criado em 26 de maio de 1896 por Charles Dow e Edward Jones, o DJIA foi projetado para acompanhar o desempenho das maiores empresas industriais dos Estados Unidos. Embora a economia americana tenha evoluído e se diversificado, o índice manteve seu papel como termômetro do mercado ao longo das décadas.

    Hoje, o DJIA é composto por 30 empresas líderes em seus respectivos setores, abrangendo indústrias, tecnologia, consumo e outros. Apesar de seu nome “Industrial”, o índice deixou de se limitar a empresas exclusivamente industriais há muito tempo.


    Metodologia: como ações entram ou saem do DJIA?

    O Dow Jones possui uma metodologia única que o diferencia de outros índices, como o S&P 500. Aqui estão os principais aspectos:

    1. Seleção de ações

    A inclusão ou exclusão de ações no DJIA não segue regras automáticas ou pré-definidas, como acontece em alguns índices. As decisões são tomadas por um comitê editorial do Wall Street Journal. Esse comitê analisa fatores como representatividade setorial, reputação das empresas, estabilidade financeira e impacto econômico.

    2. Peso por preço das ações

    Diferentemente da maioria dos índices, que utilizam o valor de mercado das empresas (preço da ação multiplicado pelo número de ações em circulação), o DJIA atribui peso às ações com base no preço absoluto de cada uma. Isso significa que empresas com ações mais caras têm maior influência sobre o índice, independentemente de seu tamanho real.

    3. Ajustes no divisor do índice

    Para manter a consistência do índice, um divisor ajustável é utilizado para compensar eventos corporativos como desdobramentos de ações (stock splits) ou mudanças na composição das empresas.


    Por que o Dow Jones não é amplamente usado como referência no mercado moderno?

    Apesar de sua popularidade, o DJIA possui algumas limitações que o tornam menos relevante para investidores e analistas:

    • Metodologia de peso por preço: O uso do preço da ação como critério de peso é considerado obsoleto, já que não reflete o valor econômico real de uma empresa. Isso pode distorcer a representatividade do índice.
    • Amostra limitada: Com apenas 30 ações, o DJIA não captura a diversidade e complexidade da economia americana, ao contrário de índices mais abrangentes, como o S&P 500 (500 ações) ou o Russell 2000 (2.000 ações).
    • Foco no mercado americano: Em um mundo cada vez mais globalizado, o DJIA não reflete a crescente importância de mercados emergentes e empresas internacionais.

    Composição setorial do Dow Jones Industrial Average

    Embora o índice inclua apenas 30 empresas, ele é diversificado em termos de setores. Aqui está a distribuição setorial mais recente:

    • Financeiro: 24,1%
    • Tecnologia da Informação: 20,5%
    • Saúde: 14,6%
    • Consumo Discricionário: 14,1%
    • Bens Industriais: 12,9%
    • Materiais: 4,9%
    • Consumo Básico: 4,6%
    • Serviços de Comunicação: 2,2%
    • Energia: 2,1%

    Rentabilidade Histórica Comparada

    Para enriquecer a análise, apresentamos a comparação dos retornos históricos do Dow Jones Industrial Average (DJIA) e do S&P 500 nos períodos de 5, 10 e 20 anos, com dados atualizados até 31 de dezembro de 2024:

    PeríodoDJIA (Retorno Anualizado)S&P 500 (Retorno Anualizado)
    5 anos12,88%14,53%
    10 anos13,70%14,53%
    20 anos8,90%8,91%

    Fonte: Dados históricos de índices S&P Dow Jones.

    Observa-se que, nos períodos de 5 e 10 anos, o S&P 500 apresentou retornos anualizados superiores aos do DJIA. No entanto, ao considerar o período de 20 anos, ambos os índices tiveram desempenhos praticamente equivalentes. Essa diferença nos períodos mais curtos pode ser atribuída à maior diversificação do S&P 500, que inclui 500 empresas em comparação com as 30 do DJIA, proporcionando uma representação mais ampla do mercado acionário dos Estados Unidos.


    Conclusão

    O Dow Jones Industrial Average é uma peça importante da história do mercado financeiro, representando uma época em que índices eram calculados manualmente e o peso das empresas industriais era predominante. No entanto, suas limitações metodológicas e escopo restrito fazem com que ele seja menos relevante como referência no mercado atual. Ainda assim, o DJIA permanece como um barômetro cultural e econômico, especialmente para investidores iniciantes e veículos de mídia.

  • IVVB11: Investimento em dólar aqui na bolsa brasileira B3

    O que é um ETF?

    Antes de falarmos do IVVB11, é essencial entender o conceito de ETF, ou Exchange Traded Fund. Em português, ETF significa “fundo de índice negociado em bolsa”. Isso quer dizer que ele é um fundo de investimento que busca replicar o desempenho de um índice específico, como o Ibovespa, o S&P 500 ou outros.

    Diferente de fundos tradicionais, os ETFs são negociados em bolsa de valores como se fossem ações. Isso oferece maior liquidez e acessibilidade ao investidor, que pode comprar ou vender cotas durante o pregão. Além disso, eles são uma forma de diversificar a carteira com baixo custo e simplicidade.

    O que é o IVVB11?

    O IVVB11 é um ETF gerido pela BlackRock que tem como objetivo replicar o desempenho do índice S&P 500, que é composto pelas 500 maiores empresas dos Estados Unidos. Isso significa que, ao investir no IVVB11, você está se expondo à economia norte-americana de forma indireta, participando dos resultados de gigantes como Apple, Microsoft, Amazon e outras.

    Um ponto importante é que o IVVB11 é negociado em reais na B3, a bolsa de valores brasileira, mas seu desempenho também é influenciado pela variação do dólar. Isso o torna uma excelente opção para quem busca proteção cambial e diversificação geográfica.

    Quais são as taxas do IVVB11?

    Como todo ETF, o IVVB11 possui uma taxa de administração. Atualmente, essa taxa é de 0,24% ao ano, uma das mais competitivas do mercado. Essa é uma grande vantagem dos ETFs em relação a fundos de investimento tradicionais, que geralmente possuem taxas mais elevadas.

    Além disso, é importante lembrar que, ao negociar o ETF na bolsa, você também estará sujeito às taxas de corretagem (caso sua corretora cobre) e à taxa de emolumentos da B3.

    Qual é a composição setorial do IVVB11?

    Como o IVVB11 segue o índice S&P 500, sua composição setorial reflete a do próprio índice. Atualmente, os setores com maior peso no S&P 500 são:

    • Tecnologia da Informação: Cerca de 28-30%. Este setor engloba empresas de software, hardware, semicondutores e serviços de TI, como Apple, Microsoft e NVIDIA.
    • Saúde: Cerca de 13-15%. Inclui empresas farmacêuticas, biotecnológicas, equipamentos médicos e prestadores de serviços de saúde, como Johnson & Johnson e UnitedHealth Group.
    • Financeiro: Cerca de 10-12%. Abrange bancos, seguradoras, empresas de gestão de ativos e outras instituições financeiras, como JPMorgan Chase e Visa.
    • Consumo Discricionário: Cerca de 10-12%. Reúne empresas que oferecem produtos e serviços não essenciais, como Amazon e Tesla.
    • Comunicação: Cerca de 8-10%. Inclui empresas de telecomunicações, mídia e entretenimento, como Meta (Facebook) e Alphabet (Google).
    • Industrial: Cerca de 8-10%. Empresas de manufatura, aeroespacial, defesa e transporte, como Boeing e Caterpillar.
    • Consumo Básico: Cerca de 6-7%. Empresas que produzem bens essenciais, como alimentos e produtos de higiene pessoal, como Procter & Gamble e Coca-Cola.
    • Energia: Cerca de 4-5%. Empresas do setor de petróleo, gás e energias renováveis, como ExxonMobil e Chevron.
    • Imobiliário: Cerca de 2-3%. Empresas do setor imobiliário, como REITs (Real Estate Investment Trusts).
    • Materiais Básicos: Cerca de 2-3%. Empresas que produzem matérias-primas, como metais e produtos químicos.
    • Serviços Públicos (Utilities): Cerca de 2-3%. Empresas que fornecem serviços essenciais como água, eletricidade e gás.

    Essa diversificação setorial é um dos grandes atrativos do IVVB11, permitindo que o investidor tenha acesso a vários setores estratégicos da economia global.

    Como investir no IVVB11?

    Investir no IVVB11 é simples e acessível. Veja o passo a passo:

    1. Abra conta em uma corretora: Escolha uma corretora que permita negociar na B3.
    2. Deposite os recursos: Transfira dinheiro para a conta da corretora.
    3. Busque o código IVVB11: No home broker da corretora, procure por “IVVB11”.
    4. Defina o valor a investir: Escolha a quantidade de cotas que deseja comprar. Vale lembrar que o preço das cotas varia diariamente.
    5. Finalize a compra: Confirme a operação e pronto! Você agora é cotista do IVVB11.

    Por que considerar o IVVB11 na sua carteira?

    O IVVB11 é uma excelente opção para quem deseja:

    • Diversificação internacional: Expõe seu portfólio ao mercado americano.
    • Proteção cambial: Com a variação do dólar, o IVVB11 pode atuar como um hedge contra desvalorização do real.
    • Investir em empresas globais: Tenha participação em grandes corporações dos EUA de forma indireta.

    O ETF combina praticidade, diversificação e custos reduzidos, sendo uma peça-chave em uma estratégia de longo prazo.

  • DIVO11: o que é e qual é sua composição?

    O que é o DIVO11 e sua Composição Atual?

    O DIVO11 é um fundo de índice (ETF) que replica o IDIV – índice de Dividendos da B3. Esse índice é composto pelas ações de empresas listadas na Bolsa de Valores Brasileira que são conhecidas por pagar altos dividendos de forma consistente. Por isso, o DIVO11 atrai especialmente investidores que buscam renda passiva e empresas consolidadas no mercado.

    Ao investir no DIVO11, você está automaticamente diversificando sua carteira com um grupo de empresas que possuem histórico de distribuição de proventos, sem a necessidade de adquirir as ações de cada empresa individualmente.


    Como é a Composição do DIVO11?

    A composição do DIVO11 reflete diretamente o índice IDIV, sendo revisada periodicamente pela B3 para garantir que as empresas elegíveis continuem atendendo aos critérios do índice. Esses critérios incluem:

    1. Liquidez: As ações precisam apresentar volume médio de negociação consistente.
    2. Histórico de Dividendos: Empresas que possuem distribuição de dividendos robusta e regular.
    3. Exclusão de Empresas em Recuperação Judicial ou Extrajudicial: Garantindo maior segurança ao investidor.

    Aqui estão as 10 principais empresas que compõem o DIVO11, juntamente com suas respectivas participações percentuais no fundo:

    EmpresaCódigoParticipação (%)
    CemigCMIG45,67
    GerdauGGBR45,16
    CopelCPLE64,62
    Petrobras PNPETR44,53
    ValeVALE34,52
    Petrobras ONPETR34,34
    BB SeguridadeBBSE34,22
    Banco do BrasilBBAS33,70
    JBSJBSS33,50
    Engie BrasilEGIE33,36

    Essas informações refletem a composição do fundo no momento de sua última divulgação. É importante notar que a composição do DIVO11 é revisada periodicamente para refletir as mudanças no Índice de Dividendos (IDIV) da B3. Para obter dados atualizados, recomenda-se consultar fontes oficiais, como o site da B3 ou da gestora do fundo.


    Benefícios de Investir no DIVO11

    1. Diversificação Automática: Ao investir no ETF, você está se expondo a diversos setores da economia brasileira, como financeiro, energia e consumo.
    2. Renda Passiva: O foco em empresas pagadoras de dividendos cria uma fonte potencial de fluxo de caixa constante.
    3. Gestão Simples: Não há necessidade de analisar e adquirir cada empresa individualmente.
    4. Baixo Custo: ETFs costumam ter taxas de administração menores do que fundos de investimento ativos.

    Taxas e Custo de Investimento

    O DIVO11 possui uma taxa de administração de 0,5% ao ano, o que é considerado competitivo em comparação com outros produtos de investimento. Essa taxa já é descontada automaticamente do valor do fundo, simplificando a vida do investidor.


    Vale a Pena Investir no DIVO11?

    O DIVO11 é uma boa escolha para investidores que desejam aumentar sua exposição a empresas pagadoras de dividendos sem a necessidade de selecionar ações individualmente. Além disso, ele é adequado para aqueles que buscam renda passiva consistente e diversificação.

    Porém, é importante lembrar que, como qualquer outro investimento, o DIVO11 não é livre de riscos. Os investidores devem estar atentos à volatilidade do mercado e à performance das empresas que compõem o índice.


    Como foi a rentabilidade do DIVO11 nos últimos 5 anos?

    Nos 5 anos terminados em 17 de janeiro de 2025, o DIVO11 acumulou um retorno de 27,06%. Este retorno pode ser comparado ao retorno de 4,51% do BOVA11, um ETF que replica a carteira, e portanto a performance, do índice Bovespa (IBOVESPA), o principal índice do mercado acionário brasileiro.

  • Como declarar criptomoedas no imposto de renda 2025

    Declarando Criptomoedas no Imposto de Renda 2025: Um Guia Prático

    Investir em criptomoedas se tornou uma prática comum, mas na hora de declarar o Imposto de Renda, muitas dúvidas surgem. Este post tem como objetivo descomplicar esse processo, explicando como o investidor em criptomoedas deve realizar sua declaração em 2025.

    O que você precisa saber antes de começar:

    • Obrigatoriedade: A Receita Federal exige a declaração de criptomoedas como bens e direitos. A declaração é obrigatória quando o valor de aquisição de cada tipo de criptomoeda for igual ou superior a R$5.000,00. A não declaração ou declaração incorreta pode acarretar multas.
    • Declaração Mensal (Ganhos de Capital): Os ganhos de capital devem ser apurados sempre que as vendas superarem R$35.000,00 no mês. É importante ressaltar que a isenção sobre os lucros quando as vendas forem menores do que R$35.000,00 no mês somente se aplica para os casos em que a exchange onde o contribuinte possui conta for localizada no Brasil. Para operações com criptomoedas em exchanges no exterior, não há isenção, sendo a elas dado o tratamento de investimentos no exterior em geral (ausência de isenção e alíquota única de 15% sobre os ganhos). Para calcular o imposto devido, você pode utilizar o progama GCAP (Ganho de Capital), da Receita Federal, e assim gerar o DARF para pagamento.
    • Declaração Anual: Todas as suas operações com criptomoedas, incluindo compras, vendas, trocas (permutas) e saldos em carteira, devem ser declaradas na sua declaração anual do Imposto de Renda.
    • Valor de Aquisição: Para fins de declaração, considere sempre o valor de aquisição das criptomoedas, ou seja, o valor pago na compra, e não o valor de mercado atual.
    • Conversão para Reais: Se você comprou criptomoedas com outras moedas (como dólar), converta o valor para reais utilizando a cotação da data da operação.

    Como Declarar suas Criptomoedas na Declaração Anual de 2025:

    A declaração de criptomoedas é feita na ficha “Bens e Direitos”, no grupo “08 – Criptoativos”. Você deverá usar os seguintes códigos, de acordo com o tipo de criptoativo:

    • Código 81 – Bitcoin (BTC)
    • Código 82 – Outras criptomoedas, do tipo Bitcoin (ex: Litecoin, Bitcoin Cash, etc.)
    • Código 83 – Stablecoins (ex: USDT, USDC, BUSD, etc.)
    • Código 89 – Outros criptoativos (ex: tokens não fungíveis – NFTs, outros tokens, etc.)

    Passo a Passo na Declaração:

    1. Acesse o programa da Receita Federal: Baixe o programa do IRPF 2025 no site da Receita Federal.
    2. Acesse a ficha “Bens e Direitos”: Dentro do programa, procure pela ficha “Bens e Direitos” e clique em “Novo”.
    3. Selecione o grupo “08 – Criptoativos”: Escolha o grupo correspondente e, em seguida, o código específico para o tipo de criptomoeda que você possui.
    4. Informe os dados: Preencha os campos com as seguintes informações:
      • Discriminação: Descreva a criptomoeda (ex: Bitcoin), a quantidade que você possuía em 31/12/2024, a corretora ou exchange utilizada (incluindo o CNPJ), a data de aquisição e outras informações relevantes. Seja o mais detalhado possível.
      • Situação em 31/12/2024: Informe o custo de aquisição total das suas criptomoedas em 31/12/2024. Se você comprou a mesma criptomoeda em datas diferentes, some os valores pagos em cada compra e informe o total.
      • Situação em 31/12/2023: Informe o custo de aquisição total das suas criptomoedas em 31/12/2023. Se você não possuía a criptomoeda em 31/12/2023, deixe este campo em branco (ou preencha com zero, caso o programa exija).

    Exemplo Prático:

    Suponha que em 2024 você comprou:

    • 0,5 Bitcoin por R$50.000,00 em Janeiro
    • 0,2 Bitcoin por R$25.000,00 em Junho

    Na sua declaração de 2025, você declararia:

    • Grupo: 08 – Criptoativos
    • Código: 81 – Bitcoin (BTC)
    • Discriminação: “0,7 Bitcoin (BTC) adquiridos na corretora X (CNPJ: XXX) em Janeiro e Junho de 2024.”
    • Situação em 31/12/2024: R$75.000,00
    • Situação em 31/12/2023: (Em branco ou zero, se aplicável)

    Ganhos de Capital:

    Se você vendeu criptomoedas num valor acima de R$35.000,00 num único mês e obteve lucro, além da declaração anual em “Bens e Direitos”, você precisa declarar o ganho de capital mensalmente, utilizando o programa GCAP e recolhendo o imposto devido, conforme mencionado anteriormente.

    Dicas Importantes:

    • Organize seus comprovantes: Mantenha um registro de todas as suas transações com criptomoedas, incluindo datas, valores, corretoras utilizadas e comprovantes de compra e venda.
    • Consulte um contador: Se você tiver dúvidas complexas ou realizar muitas operações, é recomendável consultar um contador especializado em criptomoedas.
    • Acompanhe as atualizações da Receita Federal: A legislação tributária pode sofrer alterações. Fique atento às novidades e orientações da Receita Federal.

    Este guia oferece uma visão geral de como declarar criptomoedas no Imposto de Renda 2025. Lembre-se de que este conteúdo não substitui a consulta a um profissional especializado. Mantenha-se atualizado e organize suas informações para evitar problemas com a Receita Federal.